AGENDA. PROGRAME-SE

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Mazzaropi na Casa da Cultura da América Latina

Do Núcleo de Comunicação CAL/UnB

O Cinema da Casa da Cultura da América Latina da UnB (CineCAL) inicia a temporada do mês de abril homenajeando um dos artistas mais importantes do cinema brasileiro: Amácio Mazzaropi. Paulista de Barra Funda (SP), descendente de italianos, ator, diretor e produtor, acreditava na simplicidade do público que, para ele, ia ao cinema apenas para se divertir, pois preferia a anedota à reflexão. Nunca deixou de ser celebrado por seu carisma e talento, embora fosse criticado pela imprensa, que considerava seus filmes superficiais.

Conquistou a maior bilheteria do cinema nacional nos anos de 1960 e 1970. Rico e famoso soube fazer do cinema uma indústria: comprou uma fazenda em Taubaté, montou o próprio estúdio e escreveu os argumentos, produziu, co-dirigiu e atuou em seus filmes, feitos à média de um por ano. Ao todo, fez trinta e dois longas-metragens. Jeca Tatu (1959), que fez coincidir o caipirismo essencial a seu tipo cômico com o personagem estereótipo imaginado por Monteiro Lobato, foi seu maior sucesso.

Dia 5 de abril de 2011 (terça-feira)

Meu Japão brasileiro (Brasil). Direção de Glauco Mirko Laurelli, 1965, 102 minutos. Em uma comunidade rural nipo-brasileira, Mazzaropi é um agricultor chamado Fofuca que enfrenta a exploração descarada do “seu” Leão, responsável por intermediar os negócios entre os produtores e o comércio na cidade. Após muito penar em suas mãos, ele articula com os camponeses a formação de uma cooperativa agrícola. Censura livre.

Dia 6 de abril de 2011 (quarta-feira)

As aventuras de Pedro Malasartes ( Brasil). Direção de Mazzaropi, 1960, 95 minutos. O humilde Zacarias vai para a cidade grande com sua mulher para arrumar emprego e ajudar seu filho a pagar os estudos. Seu maior sonho é ver o filho se formando e, para isto, está disposto a fazer o possível e o impossível. Eis que surge um trabalho como chofer de praça. Censura 12 anos.

Dia 7 de abril de 2011 (quinta-feira)


O lamparina (Brasil). Direção de Milton Amaral e Mazzaropi, 1964, 104 minutos. Mazzaropi é um pacato homem do campo que, para não se defrontar com um bando de cangaceiros, acaba se disfarçando e é confundido com um deles. Incrementando a farsa, ele faz com que sua família inteira se passe por seu bando e todos acabam indo parar no acampamento dos verdadeiros cangaceiros, onde o "destemido" Lamparina vai ter de mostrar que é um cabra valente de verdade. Censura 12 anos.

Dia 8 de abril de 2011 (sexta-feira)

Tapete vermelho (Brasil). Direção de Luiz Alberto Pereira, 2006, 102 minutos. Sensível, engraçado e comovente, nesse filme o cineasta presta uma grande homenagem a Mazzaropi. Matheus Nachtergaele e Gorete Milagres formam um casal de caipiras que levam o filho Neco, de nove anos, para uma cidade a fim mostrar a ele quem era Mazzaropi. No caminho, o trio cruza com tipos curiosos provando que as lendas da roça ainda estão bem vivas. Na fita, Nachtergaele compõe um tipo com o mesmo andar e a mesma voz do ídolo. Censura 10 anos.

Entrada franca

Local: Auditório da CAL (térreo)
SCS Quadra 4, Edifício Anápolis
Telefone: (61) 3321.5811
Hora: 12h30
Realização: CAL/DEX/UnB

Brasília, 04 de abril de 2011

Núcleo de Comunicação Social da CAL