Iasminny Thábata, estudante do quarto semestre de Jornalismo da UnB
Participar do primeiro Colóquio Internacional de Mudanças Estruturais no Jornalismo trouxe experiências inovadoras que não achei que fosse passar tão cedo. Isto não significa claro, que não as quisesse.
Encarar idiomas estrangeiros de forma tão escancarada deixou latente na minha cabeça a ideia “tenho que aprender francês, tenho que fazer um intercâmbio, tenho que fazer novos planos”, preciso me qualificar. Talvez não fosse esse o objetivo do colóquio, mas discutir as mudanças no jornalismo durante os quatro dias de evento trouxe também a perspectiva da mudança pessoal. Mudar, melhorar, crescer.
Orgulho-me, em especial, por estudar na Universidade de Brasília e por ter professores tão especiais e qualificados, que entendem a necessidade de se abrir para o mundo e lançar novas ideias, discutir os problemas em vez de escondê-los. Passadas as recentes reformas curricular e física da FAC e os 35 anos do programa de pós-graduação da Faculdade de Comunicação, foi um momento muito propício para sermos anfitriões de um evento internacional.
Estudiosos da Bélgica, do Canadá, do México, da França tanto quanto nossos pesquisadores de Minas Gerais, do Rio Grande do Sul, de Tocantins, do Rio Grande do Norte encheram minha semana de perspectivas de futuro, ideias na cabeça e questionamentos sobre a profissão. Ficou de melhor a possibilidade de unir-me ao mundo (por que não?) para fazermos um jornalismo mais ético, responsável e inovador, que se preocupa tanto com o ciberespaço quanto com a inclusão de ex-detentos na sociedade.
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